Dia Pan-Americano da Saúde: luta contínua por melhores condições de saúde

Neste 2 de dezembro, dia Pan-Americano da Saúde, os Conselhos de Odontologia reforçam o alerta acerca da importância da luta contínua por melhores condições de saúde dos países que pertencem ao continente americano, o que inclui a saúde bucal. Neste cenário pandêmico, em específico, a presença do Cirurgião-Dentista associado aos cuidados com a saúde bucal, pode salvar vidas. A data, gerida pela Organização Pan-americana da Saúde (OPAS), foi instituída no Brasil por meio do Decreto de Lei nº 8.289/1941.

No âmbito da saúde Bucal, a OPAS lidera, por meio do Programa de Saúde Bucal, o desenvolvimento e a implementação de políticas de saúde bucal para os 35 Estados Membros da Organização. O Programa equipa os países com estratégias comprovadas de melhores práticas, conhecimento e experiência técnica; e facilita parcerias que catalisam e sustentam mudanças positivas. Além de oferecer experiência na formulação e implementação de ensaios clínicos e tratamentos alternativos de baixo custo que aumentam o acesso aos serviços de saúde bucal, como: aprimoramento de sistemas de fluoretação de sal e água; implantação do Tratamento Restaurador Atraumático (ART); e promoção de vernizes fluoretados na Região.

Nesta data, o CFO evidencia, também, o trabalho desenvolvido pela Autarquia (CLIQUE AQUI) para incluir a saúde bucal na declaração política da Cobertura Universal de Saúde (UHC), da Organização das Nações Unidas (ONU). O trabalho corresponde à integração da saúde bucal às ações prioritárias da ONU como estratégia para lidar com as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs) em âmbito global, o que inclui as doenças bucais, a partir da experiência da Odontologia brasileira. Atualmente, as DCNTs afetam a saúde de 3,58 bilhões de pessoas em todo o mundo. O impacto dessas doenças pode resultar em dor, infecção, perda de dentes, perda de produtividade e qualidade de vida.

Para o presidente do CFO, Juliano do Vale, todos os esforços em defesa da assistência odontológica de qualidade à população são válidos para melhores condições de saúde. “A experiência brasileira precisa ser evidenciada como forma de contribuir com os desafios globais na busca por melhorias no acesso aos serviços básicos de saúde e ampliação do escopo da atuação odontológica. Nesse contexto, a luta conjunta e contínua fundamental para vencer estatísticas negativas ligadas à saúde bucal que impactam na qualidade de vida e bem-estar social”, completou.

Por Michelle Calazans, Ascom CFO.
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