Neste 9 de junho, Dia Nacional da Imunização, o Sistema Conselhos de Odontologia reforça a importância da vacinação da categoria para o exercício pleno da Odontologia, considerando o contato direto com o paciente. Muito além da imunização contra a covid-19, algumas vacinas são essenciais aos profissionais da Odontologia, como hepatite B, gripe (influenza), tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), dupla tipo adulto (contra difteria e tétano a cada década), BCG (Bacilo de Calmette e Guérin) e febre amarela.
O alerta dos Conselhos de Odontologia também faz referência ao recente surto de sarampo, presente em 21 estados no ano passado, totalizando 8,4 mil casos em 2020 e 2021. Essa é uma doença infecciosa grave que pode levar à morte. Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) também emitiu alerta de risco epidemiológico para a rubéola e a poliomielite, em 2019. Essa preocupação é essencial para todos os grupos populacionais: crianças, adolescentes, adultos, idosos, gestantes e povos indígenas, conforme estabelece o Programa Nacional de Imunizações (PNI), criado em 1973. O Calendário Nacional de Vacinação abrange 19 tipos de vacinas para mais de 20 doenças.
Para o Presidente do CFO, Juliano do Vale, a conscientização sobre a importância do calendário regular de vacinação precisa ser adotada por todos os profissionais de Odontologia, de forma individual, quanto reforçada junto aos pacientes, na condição de agente de promoção de saúde. “Esse cuidado remete também para prevenir que doenças já erradicadas, por meio da vacinação no Brasil, representem risco de surto sanitário para além da covid-19. A baixa procura por esses imunizantes em tempos de pandemia retoma essa preocupação coletiva. A sensibilização conjunta é capaz de evitar que essas doenças se tornem problema de saúde pública. Vacinas salvam vidas”, afirmou.
Com a covid-19, esse cronograma contempla também os grupos prioritários, o que inclui os profissionais de Odontologia, acadêmicos em saúde e estudantes da área técnica em saúde em estágio Hospitalar, Atenção Básica e Clínicas. Nesse contexto, o trabalho desenvolvido pelo Sistema Conselhos também ganhou força para cumprimento da ordem de priorização desses profissionais em todo o país. O CFO documentou a Procuradoria-Geral da República, os gestores estaduais e municipais a fim de validar esse direito à categoria. Posicionamento reforçado pelos Conselhos Regionais de Odontologia nos estados, seguindo a recomendação do CFO.
Por Michelle Calazans, Ascom CFO / Com informações da Cirurgiã-Dentista Maria Celeste Morita e da OMS.