Cirurgiões-Dentistas deverão ser considerados grupo prioritário para vacinação contra a Covid-19

O Conselho Federal de Odontologia (CFO) enviou ao ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, os dados de mais de 500 mil profissionais de Odontologia com inscrição ativa no Brasil, para inclusão como grupo prioritário na vacinação contra a Covid-19. A solicitação faz referência ao cadastramento desses profissionais no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações do Ministério da Saúde.

A manifestação do CFO evidencia a atuação profissional de Cirurgiões-Dentistas, Técnicos e Auxiliares em Saúde Bucal e em Prótese Dentária na defesa da saúde da população em todo o Brasil, considerando o contingente profissional da linha de frente. Para facilitar no processo de planejamento e execução desse cadastro, o CFO encaminhou o mapeamento nacional detalhado desses profissionais, contendo os dados necessários para integrar o plano nacional de vacinação.

Segundo o Presidente do CFO, Juliano do Vale, a expectativa é que o ministro da Saúde inclua os profissionais da Odontologia no grupo prioritário dos trabalhadores da saúde, da mesma forma como foram reconhecidos no início da pandemia, em abril, para cadastramento, capacitação e trabalho na linha de frente contra a Covid-19 (Portaria GM/MS nº 639/2020). “O cadastramento da categoria é imprescindível. O CFO está a disposição para contribuir com o que for preciso para a logística de distribuição prioritária do plano nacional de vacinação aos profissionais de Odontologia”, afirmou.

Em esboço de planejamento da campanha de vacinação, o ministro da Saúde considerou como tendência que a imunização aconteça a partir do primeiro trimestre de 2021. O cronograma de vacinação será dividido em quatro etapas com abrangência de diferentes grupos prioritários, sendo os profissionais de saúde em fase inicial.

Nessa etapa preliminar, o Ministério da Saúde também conta com as contribuições da Câmara Técnica instituída para elaboração do plano nacional (Portaria nº 28/2020): Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), o Instituto Nacional de Controle e Qualidade em Saúde (INCQS), a Fiocruz, o Instituto Butantan, o Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar), sociedades médicas, conselhos federais da área da saúde, Médicos Sem Fronteiras e integrantes dos Conselhos Nacionais de Secretários Estaduais e Municipais de Saúde (Conass e Conasems) e a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS).

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Por Michelle Calazans, Ascom CFO.
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