Cirurgião-Dentista de Brasília/DF produz máscaras Face Shield para doação no combate à COVID-19

Para fortalecer a luta contra a COVID-19 no Distrito Federal, o Cirurgião-Dentista, Cristiano Kyth (CRO-DF-4862), produziu e doou quinze máscaras em modelo face shields, feitas em material plástico que ajudam a proteger olhos e face de contaminação pelo vírus. As doações foram encaminhadas para Cirurgiões-Dentistas, enfermeiros, médicos e técnicos em saúde bucal que estão em atendimento na rede pública de saúde, em Brasília/DF e entorno.

Os protetores começaram a ser produzidos há quinze dias e já foram distribuídos nas Unidades Básicas de Saúde da Ponte Alta, Santa Maria, Gama, Engenho das Lages e no Hospital Regional do Gama (HRG). Segundo o Cirurgião-Dentista, a motivação para produção foi tentar ajudar colegas que estão na linha de frente, frente à escassez desse tipo específico de equipamento e proteção individual (EPIs), necessário para segurança ao enfrentamento.

O Cirurgião-Dentista explica que, como estava afastado do atendimento odontológico, por fazer parte do grupo de risco (asmático e hipertenso), o trabalho solidário foi uma forma de contribuir com o combate ao vírus. “Com a economia de combustível por conta do afastamento, me vi na obrigação de comprar todos os insumos necessários para começar a fabricar os protetores. A meta inicial é produzir mais 40 protetores para entrega aos Hospitais Regionais do Gama (HRG) e da Santa Maria (HRSM)”, esclareceu.

Para ele, a grande motivação é sensibilizar outras pessoas que também tenham impressoras 3D. “As máscaras face shields foram produzidas por meio de impressora caseira, por isso a produção é lenta, com até sete horas para impressão individual. Cada protetor facial possui o nome da pessoa que recebeu, tornando-o assim mais pessoal, demonstrando a atenção para aquele servidor que está destemido na linha de frente e atendendo com tanto zelo e dedicação aos pacientes. A previsão de término da produção é indefinida, pois dependerá do tempo de permanência da pandemia”, completou.

Por Verônica Veríssimo, Ascom CFO
imprensa@cfo.org.br