CFO participa do IV Congresso Brasileiro de Odontologia Hospitalar e Intensiva

O Conselho Federal de Odontologia (CFO) reforçou a defesa da valorização da Odontologia Hospitalar como assistência indispensável à vida de pacientes em UTIs covid-19. A articulação ganhou força no IV Congresso Brasileiro de Odontologia Hospitalar e Intensiva, realizado pelo Colégio Brasileiro de Odontologia Hospitalar e Intensiva, online e ao vivo, nos dias 7 e 8 de maio, com o tema “Odontologia Hospitalar na linha de frente: do atendimento clínico à alta complexidade”.

Segundo o Coordenador da Comissão de Odontologia Hospitalar do CFO, Keller de Martini, após um ano de enfrentamento à covid-19, a Odontologia Hospitalar ganhou maior relevância social enquanto equipe multidisciplinar e, com ela, o trabalho desenvolvido pelo CFO para contribuir com melhores práticas na assistência prestada. “Esse trabalho abrangeu desde recomendações específicas ao ambiente hospitalar e a Unidades de Terapia Intensiva, até a aplicabilidade das Resoluções 203 e 204/2019, que atualiza as normativas acerca da regulamentação da habilitação em Odontologia Hospitalar e definição do exercício e da forma de atuação do Cirurgião-Dentista nos hospitais”, destacou.

Para o Presidente do CFO, Juliano do Vale, o maior desafio dos Cirurgiões-Dentistas presentes em UTIs covid-19 vai além da prevenção, contribui com a recuperação de pacientes intubados em decorrência do vírus: “O protocolo de higiene oral adequado potencializa a redução de lesões orais, infecções oportunistas, quadros de babação e traumas na mucosa oral ocasionados pela intubação. Além de diminuir a quantidade de pneumonias e de óbitos desses pacientes”.

De acordo com a Vice-Presidente do Colégio Brasileiro de Odontologia Hospitalar e Intensiva, Cláudia Baiseredo, o IV COBROHI coincidiu com o momento pandêmico e a visibilidade nacional na imprensa, tendo em vista que é realizado a cada dois anos. “O Congresso evidenciou em seu cronograma a importância do Cirurgião-Dentista na Odontologia Hospitalar, seja na alta complexidade ou na linha de frente contra a covid-19. Uma das maiores responsabilidades é a prevenção da pneumonia associada à ventilação, hoje é o que mais assombra os pacientes vítimas desse vírus que ficam longo tempo intubados”, completou.

Por Michelle Calazans, Ascom CFO.
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