CFM e CFO firmam parceria para troca de experiências administrativas

O Conselho Federal de Medicina (CFM) e o Conselho Federal de Odontologia (CFO) estabeleceram parceria institucional para troca de experiência nos campos de gestão, processos licitatórios, área de comunicação e eventos, e gestão de recursos humanos. Um dos objetivos do termo de cooperação é modernizar seus fluxos e dar maior qualidade aos trabalhos a serem desenvolvidos pelas autarquias.

Os presidentes das duas entidades, Roberto Luiz d’Ávila (CFM), e Ailton Diogo Morilhas Rodrigues (CFO), iniciaram os entendimentos deste intercâmbio. No mês de abril, o formato oficial deverá ser concluído em reunião a ser realizada na sede do CFM, em Brasília, quando serão definidos cronograma de trabalho e as bases da parceria, que não implicará em transferência de recursos, mas sim de conhecimentos.

“Temos o maior interesse neste intercâmbio, como forma de aperfeiçoar o sistema conselhal. O CFO tem sido um bom parceiro em diferentes momentos e o Conselho Federal de Medicina espera colaborar com o que for necessário para que outras entidades possam se desenvolver plenamente e atingir seus objetivos”, pontuou o presidente do CFM.

Morilhas comemorou o vínculo estabelecido. “Entendemos que esta parceria trará ganhos institucionais significativos para o CFO e fortalecerá, ainda mais, os laços que unem estes dois Conselhos da área de saúde, os quais, historicamente, têm atuado em defesa da ética e da qualidade da assistência no Brasil”, afirmou.

Atualmente, o Conselho Federal de Medicina, criado em 1951 com a competência inicial de tratar do registro profissional do médico e à aplicação do Código de Ética Médica, exerce um papel político mais ampliado, atuando na defesa da saúde da população e dos interesses da classe médica. Hoje, são mais de 400 mil médicos registrados no CFM.

Criado em 1964, o CFO tem aproximadamente inscritos 392.000 profissionais da odontologia. A entidade tem como principal finalidade a supervisão da ética odontológica em todo o território nacional, cabendo-nos zelar e trabalhar pelo bom conceito da profissão e dos que a exercem legalmente. Nos últimos anos, também tem se pautado pela defesa da dignidade e da qualidade dos serviços de saúde bucal prestados à população brasileira.