Em reunião na Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), o Conselho Federal de Odontologia (CFO) participou, nessa terça-feira, dia 10 de setembro, no Rio de Janeiro, de debate para tratar da Atenção Primária à Saúde (APS) como modelo assistencial que garante melhorias na saúde dos usuários e na prestação de serviço de Cirurgiões-Dentistas, no âmbito da saúde suplementar. A iniciativa soma ao trabalho conjunto de outros grupos em desenvolvimento na ANS, os quais o CFO também faz parte.

O encontro, ainda, abordou a inserção do Prontuário Eletrônico na Saúde Suplementar, para auxiliar um dos pilares da APS que é Coordenação e a Integralidade do Cuidado. Esse pilar mantém a organização dos cuidados à saúde entre diferentes profissionais da saúde que geralmente tem pouco diálogo entre si. Além disso, foi apresentada a terceira fase do Grupo Técnico de Remuneração, que receberá projetos pilotos de novos tipos de remuneração baseados em novo modelo assistencial com ênfase na APS.

O CFO já trabalha no desenvolvimento de projetos baseados no novo modelo assistencial na Saúde Suplementar como explica o representante do CFO na ANS, Cleso André Guimarães Junior. “No âmbito do Programa de Qualificação dos Prestadores de Serviços de Saúde (Qualiss), a Autarquia trabalha para capacitar os Cirurgiões-Dentistas neste novo formato (APS), onde o Coletivo de Remuneração da Odontologia Suplementar (CROS) permite diferentes modelos de remuneração que agregam valor à prestação de serviços pelos Cirurgiões-Dentistas credenciados.”

O representante pontuou, ainda, que em paralelo, o Conselho desenvolve um modelo de Prontuário Eletrônico para ser utilizado na Odontologia Suplementar, a fim de melhorar a qualidade do atendimento ao beneficiário e permitir a troca de informação entre prestadores.

O desenvolvimento dos projetos no Conselho Federal de Odontologia acontece por meio da Comissão de Saúde Suplementar que realiza estudo técnico junto ao Ministério da Saúde para integrar o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) na Odontologia Suplementar. De acordo o representante do CFO, com essa ferramenta existe a possibilidade de compartilhamento de informações sobre as condições de saúde do paciente, além de exames e imagens que facilitarão o diagnóstico e o planejamento do tratamento.

Por Michelle Calazans e Werveson Ferreira, Ascom CFO
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