Nos três dia de evento, programação científica contou com ampla grade de palestras e debates além do lançamento da revista Brazilian Journal of Orofacial Pain
A Sociedade Brasileira de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial (SBDOF) realizou, entre os dias 3 e 5 de abril, na cidade de São Paulo, a sétima edição do Congresso Brasileiro de Dor Orofacial. O evento tratou dos temas mais atuais relativos à dor orofacial, com abordagens sobre os principais avanços científicos e inovações para diagnóstico e tratamentos na área. Com mais de 800 presentes, número recorde de público, o VII CBDOF contou ainda com o lançamento da primeira edição da Revista Brazilian Journal of Orofacial Pain, iniciativa editorial da SBDOF.
O Conselho Federal de Odontologia esteve presente no Congresso, compondo a solenidade de abertura oficial. O presidente do CFO, Claudio Miyake, foi recebido no evento pelo presidente da Sociedade Brasileira de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial (SBDOF), Rodrigo Teixeira, e a presidente do VII CBDOF, Daniela Aparecida de Godoi Gonçalves. Também fizeram parte da mesa solene o vice-presidente e diretor de Comunicação da SBDOF, Gustavo Seabra; a diretora científica da SBDOF, Carolina Ortigosa Cunha; e a diretora financeira da SBDOF, Priscila Brenner Hilgenberg Sydney.
“Combater a dor significa conferir qualidade de vida aos pacientes, por isso, os avanços na área de dor orofacial são de fundamental importância para a Odontologia. Parabenizo à SBDOF pela rica programação de palestras e debates nesta edição de 2025. O número recorde de participantes demonstra a seriedade e credibilidade do Congresso”, destacou o presidente Claudio Miyake.
O presidente da Sociedade Brasileira de Disfunção Temporomandibular e Dor Orofacial (SBDOF), Rodrigo Teixeira, destacou o alto nível de excelência da programação científica. “Cada nome foi selecionado com muito critério, por uma comissão formada por profissionais de diversas regiões do país, garantindo, além de lisura, diversidade e excelência na programação!”, pontuou.
Nova revista
Um dos pontos altos do VII Congresso Brasileiro de Dor Orofacial foi o lançamento da revista Brazilian Journal of Orofacial Pain. A primeira edição da publicação traz um total de nove trabalhos científicos e já está disponível para acesso no link https://www.even3.com.br/revista/brazilian-journal-of-orofacial-pain/ . Autores que desejarem publicar seus estudos na revista podem realizar a submissão de artigos através do link: https://www.even3.com.br/brazilian-journal-of-orofacial-pain-513515/ .
“Nosso objetivo é oferecer um meio de comunicação de alta qualidade para a publicação de estudos inovadores, o compartilhamento de experiências clínicas e a disseminação do conhecimento fundamentado em evidências. Acreditamos que, por meio deste periódico, seremos capazes de aumentar ainda mais a visibilidade da nossa especialidade, incentivando novas investigações e fortalecendo a comunidade científica, além de servir como uma fonte relevante para a educação continuada dos profissionais da área”, aponta a editora-chefe da revista, Carolina Ortigosa Cunha.
Programação científica
Entre os temas debatidos na programação científica do VII CBDOF estão, por exemplo, os mecanismos da centrais da dor orofacial; cronificação, sensibilização central e mecanismo nociplástico; aspectos neuroimunes da dor; dores odontogênicas e dores neuropáticas, e cefaleias primárias. Os congressistas ainda puderam acompanhar informações sobre o manejo da DTM no contexto das especialidades odontológicas e a inovação tecnológica no diagnóstico e tratamento da dor orofacial.
Também foram abordados na programação as determinantes psicossociais da dor orofacial; a importância da comunicação e educação do paciente com dor orofacial e as intervenções de Fisioterapia no controle da DTM. Além das palestras, os três dias de evento contaram com debates moderados por especialistas convidados.
“A cada ano do congresso, nosso objetivo é expandir as fronteiras da DTM e da Dor Orofacial, promovendo uma aproximação enriquecedora com outras áreas do conhecimento, sempre pensando em nossa prática clínica e em nossos pacientes. Queremos transcender limites e construir pontes, tecendo memórias marcadas pela ciência, pelo intercâmbio de ideias e pela amizade”, destaca a presidente do VII CBDOF, Daniela Aparecida de Godoi Gonçalves.