Neste 20 de março – Dia Mundial da Saúde Bucal –, o Sistema Conselhos de Odontologia reforça a conscientização global sobre a prevenção e o controle de doenças bucais. O alerta corresponde às consequências do ano pandêmico às mudanças na rotina de cuidados com a saúde bucal, que impactou em maior incidência de cáries e doenças gengivais. Para os Conselhos de Odontologia, o cenário é preocupante, considerando que a boca é uma das portas principais de entrada do vírus. A boa higienização da boca pode evitar, principalmente, problemas pulmonares que tornam o vírus ainda mais perigoso
A Federação Dentária Internacional (FDI), que instituiu a data, revela que entre as consequências geradas pela pandemia estão os problemas de saúde bucal que não eram considerados urgentes e passaram a ser justamente pelo adiamento ou cancelamento ao Cirurgião-Dentista. Além disso, pacientes de alto risco são incentivados a fazer um exame odontológico a cada três a seis meses. Em vez disso, muitos pacientes esperaram de nove meses a um ano, ou mais, entre as consultas, o que acarretou em aumento de dor de dente e complicações graves, resultando em extrações para alguns e tratamentos endodônticos para outros.
Para os Conselhos de Odontologia, a melhor forma de reverter essa situação é por meio do combate à desinformação. É necessário que a população tenha conhecimento dos rigorosos protocolos de prevenção e controle da infecção, adotados pelos Cirurgiões-Dentistas e equipe (Auxiliares e Técnicos em Saúde Bucal e em Prótese Dentária), não somente neste período de pandemia, mas como procedimento padrão para atendimento odontológico.
Para o Presidente do CFO, Juliano do Vale, é preciso informar a população sobre a segurança do paciente acerca do tratamento odontológico, essencial de rotina frente ao cenário de pandemia. “Após um ano de pandemia, ainda precisamos deixar claro que o Cirurgião-Dentista possui plena competência técnica para minimizar ou até mesmo eliminar o risco de contágio do vírus no atendimento odontológico, que é potencialmente susceptível como outros ambientes que prestam serviços de saúde. A categoria sempre representou uma das profissões em saúde mais preocupadas com a biossegurança, desde o ambiente acadêmico, o que foi intensificado pelo incentivo a pesquisas neste cenário pandêmico”, afirmou.
E, apesar de 77% dos países relatarem interrupção parcial ou total nos serviços de saúde bucal, de acordo com a Organização Mundial de Saúde, no Brasil, 82% dos Cirurgiões-Dentistas continuaram exercendo a Odontologia durante o período de pandemia, seguindo todas as recomendações publicadas pelo Conselho Federal de Odontologia – Guias, Manuais, E-books, entre outros documentos. Os cuidados foram aplicados em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), na Odontologia hospitalar, em consultórios clínicos, em atendimento domiciliar.
Por Michelle Calazans, Ascom CFO / Com informações do Portal Pr Newswire
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