O Conselho Federal de Odontologia (CFO) prepara Programa de Fiscalização, que oferece suporte financeiro, tecnológico e legal para os 27 Conselhos Regionais. Com mais de 690 mil profissionais de Odontologia, sendo desses 382 mil Cirurgiões-Dentistas, o Conselho Federal desempenha papel decisivo para assegurar o bom exercício da profissão no Brasil.

Entre as principais razões para a ação, está a crescente oferta de cursos de Odontologia no Brasil, que entrega uma média de 30 mil novos profissionais todos os anos ao mercado de trabalho. Frente a esses dados, a entidade se vê compelida a aumentar a supervisão da profissão em todo o território nacional.

Para isso, criou o Programa Nacional de Fiscalização, que prevê o planejamento, aferição de resultados e a ação integrada de fiscalização dos CROs com o CFO, além de instrumentos de apoio aos Conselhos Regionais, como sistema de fiscalização, verbas, carros e tablets para otimizar o trabalho em cada estado, que estão sendo direcionados por meio do Manual de Fiscalização. Documento, que busca padronizar condutas de fiscalização e otimizar o trabalho dos fiscais, com mais eficiência e sustentabilidade.

Para o presidente do CFO, Juliano do Vale, “os investimentos visam manter o alto padrão da Odontologia brasileira, que tem ganhado o mundo”.

De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), os Cirurgiões-Dentistas brasileiros estão entre os melhores do mundo. Em relação ao ensino, só para se ter uma ideia, a Faculdade de Odontologia da Universidade de São Paulo (FOUSP) é considerada a melhor do mundo, segundo o ranking mais recente do Center for World University Rankings.

Somente em 2021, relatório de gestão do CFO, mostrou 82.848 fiscalizações, sendo 20.894 só de notificações.

Já foram informatizados estados como Espírito Santo, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, Bahia, Rio Grande do Sul e Brasília. A previsão é que, até julho de 2023, todos os estados já tenham o sistema implantado e as ações implementadas.

Ascom CFO
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