A Comissão do Mercosul do Conselho Federal de Odontologia (CFO) finalizou, em reunião no dia 12 de novembro, em Brasília/DF, a agenda de trabalho de 2019 com proposta para normatização do trânsito profissional de Cirurgiões-Dentistas nos países do Mercosul. O documento segue para análise da Coordenação-Geral das Comissões da Autarquia e, em seguida, será encaminhado à Diretoria Executiva da Autarquia para subsidiar a articulação junto ao Ministério da Saúde.

As recomendações apontadas pela Comissão estão voltadas para validação profissional, muito além do currículo mínimo estabelecido atualmente pelo Ministério da Educação. Segundo o Coordenador da Pasta, Tulio Valcanaia, o maior desafio é equiparar as discrepâncias entre os países membros do Mercosul, em termos de nomenclatura e especialidades odontológicas existentes. No Brasil existem 23 especialidades, enquanto nos demais países a média é de 11 especialidades.

A proposta da Comissão também contempla a análise aprofundada dos Códigos de Ética Odontológica dos países membro do Mercosul. “Um dos grandes problemas é a discrepância entre os códigos de Ética dos países pares. O ideal seria ter um Código de Ética comum, que facilitaria a normatização do trânsito profissional e auxiliaria muito na análise dos pedidos de validação de diplomas estrangeiros. É importante ressaltar que todas as iniciativas prezam pela qualidade do atendimento prestado à população dos países hospedeiros de Cirurgiões-Dentistas no âmbito do Mercosul”, explicou Tulio Valcanaia.

Na ocasião, além do Coordenador, o trabalho da Comissão contou a presença do membro Mario Silveira de Souza. O trabalho foi acompanhado pela Subcoordenadora das Comissões, a Conselheira Federal Tessa Botelho e também conta com supervisão do Coordenador-Geral das Comissões, o Vice-Presidente do CFO, Ermensson Luiz Jorge.

Por Michelle Calazans, Ascom CFO
imprensa@cfo.org.br