CFO participa de 37ª Reunião Ordinária do Comitê Nacional para Promoção do Uso Racional de Medicamentos

O Conselho Federal de Odontologia (CFO) participou, nos dias 06 e 07 de junho, em Brasília-DF, da 37ª Reunião Ordinária do Comitê Nacional para Promoção do Uso Racional de Medicamentos (CNPURM). O encontro tratou da elaboração do plano de trabalho para 2019-2020 e o planejamento do 7º Congresso Sobre o Uso Racional de Medicamentos que ocorrerá em Brasília no fim do ano.

O Comitê é coordenado pelo Ministério da Saúde por meio do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. A finalidade do CNPURM é orientar estratégias e atividades para a promoção do uso racional de medicamentos estabelecendo a necessidade do uso do medicamento apropriado, considerando a melhor escolha de acordo com os ditames de eficácia e segurança comprovada do produto.

A importância do CFO no Comitê é destacada pelo representante do CFO, Gláucio de Morais, também presidente do Conselho Regional de Odontologia do Rio Grande do Norte. A nossa participação neste Comitê oportuniza, por exemplo, reivindicar inclusão de critérios para o diagnóstico de doença ou do agravo à saúde tratadas pelo Cirurgião-Dentista nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), de temas relativos e específicos à odontologia no FTO (Formulário Terapêutico Nacional) que atualmente ficaram de fora destas publicações do Ministério da Saúde”, ressalta o representante.

O colegiado também tratou do planejamento do 7º Congresso Sobre o Uso Racional de Medicamentos que está previsto para acontecer em dezembro de 2019 em Brasília. O objetivo do congresso é incentivar a produção técnico-científica voltada à promoção do uso racional de medicamentos, com aplicação no Sistema Único de Saúde (SUS) e serviços de saúde.

O representante Gláucio salientou a baixa presença de Cirurgiões-Dentistas e acadêmicos em outras edições e informou que são vários os temas em que a Odontologia pode participar. “Podemos participar em vários eixos como os da prática profissional: prescrição, administração; seguimento farmacoterapêutico; eixo do ensino indutor de URM; eixo das políticas públicas que contribuam para desencadear ou ampliar o uso racional de medicamentos”, explicou Gláucio.

Por Werveson Ferreira, Ascom CFO
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