Neste 1º de outubro, Dia Mundial do Idoso, o Sistema Conselhos de Odontologia reforça a importância da data que garante direitos fundamentais, maior proteção e respeito à população que mais cresce no Brasil: 29,3 milhões de pessoas com mais de 60 anos. Para o CFO, o direito à saúde bucal na terceira idade é sinônimo de qualidade de vida e dignidade da pessoa humana.
A data foi criada pela Organização das Nações Unidas (ONU), em 1991. No Brasil, o acesso à rede de serviços de saúde e de assistência social da população idosa está estabelecida no Estatuto do Idoso, por meio da Lei 10.741/2003. Direitos fundamentais também previstos por meio da Política Nacional do Idoso, promulgada em 1994 e regulamentada em 1996. Em ambos os casos, o direito à saúde, o que inclui a saúde bucal, integra o bem-estar social.
Como o processo de envelhecimento populacional caminha a passos largos no Brasil, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), o CFO evidencia a importância do Cirurgião-Dentista, especialista em Odontogeriatria, no cuidado com a saúde bucal dessa parcela da população. Independente do cenário de pandemia, a saúde da pessoa idosa requer cuidados especiais por conta da fragilização normal do organismo, que refletem na redução do metabolismo, em maior susceptibilidade às infecções e na diminuição da capacidade funcional dos órgãos e sistemas.
Para os Conselhos de Odontologia, os cuidados com a saúde bucal da pessoa idosa vão muito além da rotina de higienização da boca – escovação dental, limpeza da língua, uso do fio dental – e das próteses dentárias (fixas, removíveis total ou parcial). O cuidado abrange, principalmente, o acolhimento humanizado e o bom relacionamento entre os profissionais da Odontologia com pais, mães, avós, avôs, tios e todos que seguem envelhecendo. Seja em consultório clínico, atendimento domiciliar ou ambiente hospitalar, a presença dos profissionais de Odontologia ressignifica a importância da vida.
Por Michelle Calazans, Ascom CFO.
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