Semana Nacional de Prevenção do Câncer Bucal: quais os sinais da doença?

Nesta Semana Nacional de Prevenção do Câncer Bucal, de 1 a 7 de novembro, o Sistema Conselhos de Odontologia reforça o alerta aos sinais e sintomas do câncer bucal. O olhar preventivo busca combater a incidência da doença no Brasil, que atinge em sua maioria homens com idade superior a 40 anos, segundo dados do Instituto Nacional do Câncer (INCA).

A iniciativa dos Conselhos de Odontologia fortalece a conscientização nacional, instituída pela Lei 13.230/2015, que estabelece a primeira semana de novembro como campanha permanente. A mobilização conjunta de gestores de saúde junto à população promove ações preventivas, campanhas educativas, debates sobre políticas públicas, apoio a atividades organizadas e desenvolvidas pela sociedade civil, entre outras iniciativas em combate ao câncer.

Nesse contexto, o Cirurgião-Dentista assume o protagonismo da prevenção, do diagnóstico e do tratamento do câncer bucal. O desafio inicial para esse profissional é identificar os sinais e sintomas da doença: lesões na cavidade oral ou lábios que não cicatrizam por mais de 14 dias; manchas e placas vermelhas ou esbranquiçadas: língua, gengivas, céu da boca, bochechas; nódulos (caroços) no pescoço ou rouquidão persistente. Em casos avançados, os sinais são: dificuldade de mastigação e de engolir, dificuldade na fala, sensação de que há algo preso na garganta, dificuldade para movimentar a língua.

No caso de pacientes que já foram tratados, a recomendação é avaliar a cavidade oral a cada três ou quatro meses, regularidade indicada também para pacientes que apresentam lesões suspeitas, por exemplo, Leucoplasias, que são lesões pré cancerizáveis com potencial de malignização do câncer bucal. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA), o câncer da boca (também conhecido como câncer de lábio e cavidade oral) é um tumor maligno que afeta lábios, estruturas da boca, como gengivas, bochechas, céu da boca, língua (principalmente as bordas) e a região embaixo da língua.

Por Michelle Calazans, Ascom CFO.
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