IV ENESB discute Saúde Bucal da Família

O 4º Encontro do Nordeste de Saúde Bucal da Família (ENESB), em Teresina, apresentou mesas temáticas, trabalhos acadêmicos e experiências municipais.
enesb01Sob o tema central “Avaliação, desafios, perspectivas”, o IV ENESB, realizado nos dias 6 e 7 de maio, na capital do Piauí, promoveu a apresentação de mesas temáticas, exposição de trabalhos acadêmicos e experiências municipais, além de um minicurso dirigido a técnicos em saúde bucal (TSB) e auxiliares de saúde bucal (ASB).

O presidente do CFO Ailton Diogo Morilhas Rodrigues participou do evento, assim como o coordenador de saúde bucal do Ministério da Saúde, Gilberto Pucca, além de dirigentes de CROs e diversos profissionais, professores e estudantes da área odontológica. O Encontro reuniu cerca de mil participantes, com representantes de todos os Estados do Nordeste.

Numa demonstração da importância do Enesb, Pucca deixou para anunciar, durante o evento, o credenciamento de 203 novos Laboratórios Regionais de Prótese Dentária (LRPD) em todo o país, num investimento de R$ 24,3 milhões. A expectativa é elevar o atendimento para 382 mil usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), por ano. “Trata-se de uma expansão histórica da Política Nacional de Saúde Bucal, que completa seis anos em 2010”, resumiu o coordenador nacional de saúde bucal.

ENESB

As primeiras edições do Enesb aconteceram em Sergipe, em 2001, Vitória da Conquista em 2003 e em São Luís em 2008. A ideia do encontro surgiu com o objetivo de proporcionar aos profissionais de saúde bucal um espaço para discutir problemáticas, desafios e troca de experiências dentro do Nordeste.

Segundo Marco Antônio Manfredini, indicado pelo CFO para apoiar a programação científica do evento, após a implantação do Brasil Sorridente, o Nordeste foi o local que teve maior incremento de incorporação de saúde bucal tanto na saúde da família como nos centros especializados de odontologia (CEO). “O encontro ajuda a fazer uma avaliação deste serviço no Nordeste, e analisar as dificuldades encontradas pelos profissionais e as perspectivas para superar estes problemas”, afirma.

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