Dia de respeito à história – 21 de março
Criado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial recebe as homenagens do CFO por sua história de luta no mundo, “Queremos respeito e igualdade entre todas as raças”, disse o presidente, Ailton Morilhas.
Segundos pesquisa, discriminados pela sociedade, os negros sul-africanos eram obrigados a portarem um cartão que continha os locais por onde podiam andar, chamado de Lei do Passe. Em 1960 um protesto foi realizado pelo Congresso Pan-Africano (PAC), contra essa lei, quando houve o Massacre de Sharpeville – cidade da província de Gauteng, na África do Sul, onde ocorreu esse protesto, no dia 21 de março.
Dados apontam que somente depois desse acontecimento, a opinião pública mundial focou sua atenção pela primeira vez na questão do apartheid, que, segundo informações do Brasil Escola, foi uma política racial implantada na África do Sul, onde a minoria branca detinha todo o poder político e econômico do país. A luta contra o apartheid muito se deve ao sul-africano, Nelson Mandela, líder mundial o qual, junto com Klerk, ganhou o Prêmio Nobel da Paz em 1993. Em abril de 1994, Nelson Mandela foi eleito presidente da África do Sul nas primeiras eleições multirraciais do país.
As primeiras ações contra o racismo, no Brasil, foram em 1951, com a Lei Afonso Arinos (1.390/51) que classificava como contravenção penal. A Constituição Federal de 1988, em seu artigo 5.º, XLII, classificou o racismo como crime inafiançável e imprescritível, com pena de reclusão.
No entanto, ainda vemos desigualdades políticas em alguns países, que afetam ao sistema de saúde bucal da população. Em 2010, o Ministério da Saúde publicou a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra (PNSIPN) contra as desigualdades sociais que essa população ainda pudesse vir a sofrer.
O CFO batalha pelo fim das diferenças nos indicadores de morbidade e mortalidade nas classes sociais, raciais e de gênero, do país.
Comunicação do CFO