Em reunião com muitas planilhas numéricas, na sede do CFO, em Brasília, a Comissão de Convênios e Credenciamentos – CFO lançou, na sexta-feira, 17 de novembro, uma agenda promissora para 2018, que começa com um marco histórico para os CDs: estabelecer custos objetivos para a atividade odontológica, visando à “formulação de nota técnica de valores mínimos de procedimentos”.
O vice-presidente do CFO, Ermensson Jorge, está otimista quanto ao início e ao desfecho das negociações futuras, tanto que o CFO confirmou presença na reunião, do próximo dia 23, em Brasília, com a Comissão Nacional de Credenciamentos e Convênios para discutir a nova agenda para a categoria e proteção da sociedade.
“Com base mais objetiva, acredito, sim, que possamos encontrar uma solução coletiva e negociada para a relação da categoria com os convênios”, comentou Jorge.
Para a formatação de uma proposta objetiva, a CCC-CFO pretende convidar para uma reunião os economistas da Fipe, que foram os responsáveis por montar a Classificação Brasileira Hierarquizada de Procedimentos Odontológicos – CBHPO. A intenção da comissão é esclarecer dúvidas sobre a Classificação.
A CCC-CFO foi composta por Cleso Guimarães, Celso Yamashita e Ricardo Camolesi.
“Precisamos negociar com todas as partes envolvidas para garantir mais objetividade nas tabelas de remuneração usadas pelos planos de saúde do país inteiro”, comentou Fabiano Mello, representante do CFO junto à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).
Os debates pela manhã mostraram que os CDs precisam encontrar uma base mínima de remuneração, para que a qualidade dos serviços prestados à população não seja prejudicada.
O presidente do CRO de Minas Gerais, Alberto Magno, fez uma longa exposição, analisando os dados e valores da CBHPO, que fixa os preços dos procedimentos odontológicos.