A Comissão do Mercosul do CFO reuniu-se na sexta-feira, 2 de março, em Brasília, para discutir a realização do 1º Fórum Odontológico dos integrantes do Mercosul, que acontecerá ainda este ano, em Foz do Iguaçu (PR). O encontro vai reunir profissionais do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, que, pela primeira vez, debaterão temas como o exercício e trânsito de profissionais da saúde entre os países do Mercosul.
Segundo o presidente da comissão, Zacaria Yahya Mohamad Omar, serão debatidos pelo menos cinco temas de interesse dos países membros do Mercosul: “Vamos ter representantes do Conselho Federal, conselhos regionais, integrantes da classe e gestores. Já temos pré-elencados três palestrantes, sendo dois do Ministério da Saúde e um da USP.”
Na reunião, os integrantes da Comissão do Mercosul elegeram cinco temas que serão levados ao evento. O primeiro será a plataforma de trabalho em saúde e da Matriz Mínima do registro profissional, orientações sobre seu acesso, seu preenchimento ou usufruto, bem como sua relação e conectividade com o CFO. Além disso, no Fórum, os profissionais serão orientados sobre a revalidação do diploma e os caminhos que os brasileiros terão que percorrer para validá-lo no exterior, a fim de poder exercer a profissão em outro país.
Além das orientações sobre o fluxograma dos brasileiros, o fórum fará esclarecimentos sobre as condutas e processos que os profissionais do exterior terão que seguir para exercer a profissão no Brasil.
No encontro de Foz do Iguaçu, também serão discutidos os acordos preexistentes a respeito de trânsito e exercício da profissão nos quatro países integrantes do bloco.
Além de Zacaria Omar, participaram da reunião Tatiana Bones Beltrami e Luiz Moreira de Souza Júnior. A Comissão do Mercosul foi criada para assessorar o CFO nas questões que envolvam o exercício profissional da Odontologia nos países membros do grupo. Além disso, é encarregada de fazer estudos comparativos das legislações referentes ao exercício da profissão entre os integrantes do Mercosul e representar, quando delegado pelo presidente, o CFO junto aos órgãos ministeriais que tratem da questão do exercício profissional nos quatro países.