Campanha Nacional de Combate ao Mau Hálito evidencia o uso de máscaras e a percepção da halitose

Neste 22 de setembro, Dia Nacional de Combate ao Mau Hálito, o Sistema CFO/CROs evidencia a importância do acesso à informação segura para coibir a incidência populacional do mau hálito ou halitose, considerando o uso de máscara em tempos de pandemia. O alerta reforça a campanha nacional “Mau Hálito: não dá para mascarar o problema. Procure um profissional em halitose”, realizada pela Associação Brasileira de Halitose (ABHA). A halitose ou mau hálito é uma condição anormal do hálito, odor expirado pelos pulmões, boca e narinas.

Segundo dados da ABHA, no Brasil, cerca de 50 milhões de pessoas sofrem com esse problema, o que representa aproximadamente 30% da população. Em âmbito mundial, 32% é afetada por essa condição que pode ser transitória, intermitente ou contínua. A halitose não é uma doença, mas pode denunciar a ocorrência de alguma patologia ou problema de saúde. Entretanto, pode também sinalizar alguma alteração fisiológica. Sendo assim, é um sinal de que algo no organismo está em desequilíbrio, devendo ser identificado através de um correto diagnóstico e tratado adequadamente quando o problema torna-se crônico.

A Presidente da ABHA, a Cirurgiã-Dentista Karyne Magalhães, explica que de fato algumas pessoas têm relatado a presença de um odor desagradável preso às máscaras. “A partir disso, muita gente tem buscado tratamentos. No entanto, algumas vezes, essas mesmas pessoas não costumam trocar as máscaras no período indicado. Isso faz com que os artigos fiquem com odores diversos, como da alimentação, de espirros, da saliva. Ou seja, o cheiro desagradável nem sempre é do próprio hálito. Também há casos em que o odor incômodo é, na verdade, uma halitose transitória, originada de inúmeros motivos, como alteração no organismo ou uso de medicamentos, e ela pode até desaparecer sem tratamento. Esse não é o caso da halitose contínua, que costuma ser algo presente há tempos na vida do paciente”, explicou.

Com isso, os Conselhos de Odontologia abraçaram a Campanha Nacional de Combate ao Mau Hálito a ampliação das ações virtuais que serão realizadas pela ABHA de 22 de setembro até 25 de outubro, Dia do Cirurgião-Dentista. O intuito é informar a população sobre a saúde do hálito, o diagnóstico de halitose e prevenção. Queremos conscientizar a população de que mau hálito tem sim tratamento, que deve ser feito com o profissional correto, o Cirurgião-Dentista. O nosso objetivo é nortear as pessoas que passam pelo problema e buscam a solução. A campanha prevê orientações sobre higienização, adequação dos hábitos diários para manutenção da saúde bucal e informações sobre tratamento direcionado, que possam tranquilizar o paciente.

O Presidente do Conselho Federal de Odontologia, Juliano do Vale, destaca a atuação multipotencial dos Cirurgiões-Dentistas em sua área de atuação, considerando o conhecimento técnico e o relacionamento direto com o paciente. “O trabalho do Cirurgião-Dentista é fundamental no controle, prevenção e tratamento da halitose, pois 90% dos casos de mau hálito ou halitose tem origem na cavidade bucal, acompanhada ou não de alterações sistêmicas. Por isso, os Conselhos de Odontologia não pouparão esforços para compartilhamento de informações seguras sobre o tema, bem como da divulgação da programação da campanha conduzida pela ABHA”, completou.

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Por Michelle Calazans, Ascom CFO / Com informações da ABHA.
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