A homenagem é para todas as pessoas que doam sangue para salvar vidas
De acordo com o site das Irmãs Paulinas, o Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue foi instituído, no Brasil, em 25 de novembro, pelo decreto no 53.988, de 30/06/1964. Embora a ciência tenha avançado muito, ainda não descobriu algo que substitua o sangue humano. Em razão disso, há necessidade de doadores de sangue, para que as pessoas que necessitam de transfusão possam sobreviver. A doação é, pois um ato de solidariedade.
Segundo o Hemocentro de Brasília, são organizadas ações e eventos com o objetivo de conscientizar a população sobre a necessidade de se doar sangue e, em especial, agradecer aos milhões de doadores voluntários pela sua generosidade em contribuir para salvar a vida de inúmeras pessoas. A esperança de uma pessoa é infinita, principalmente quando ela depende de uma “doação”.
Dados do Hemocentro de Brasília revelam que no Brasil a doação de sangue ocorre nos serviços de hemoterapia públicos e privados, onde são realizadas aproximadamente 3.700.000 coletas de sangue / ano no país. Os serviços de hemoterapia públicos são responsáveis por 64 % da coleta de sangue no Brasil, seguidos dos serviços credenciados ao SUS que respondem por 29 % e dos serviços exclusivamente privados que contribuem com 7%. Analisando-se exclusivamente o Sistema Único de Saúde (SUS), no ano de 2010, a distribuição percentual das coletas de sangue apresentou-se da seguinte forma: serviços públicos (68%) e serviços privados contratados (32%). Na Odontologia a doação pode ser útil em cirurgias de reconstituição facial.
Pela doação de sangue o voluntário pode, também, doar Medula Óssea, que salva a vida de portadores de Leucemia e outras doenças do sangue. Ano passado, o militar Michel Maruyama, 32, teve o diagnóstico de leucemia mieloide aguda (LMA), depois de sentir fadiga e anemia grave. Passou por vários ciclos de quimioterapia, a doença regrediu e Michel ficou apto para o transplante de medula. Durante quase um ano a procura de um doador de medula óssea, a campanha “tamojuntomichel” ultrapassou as fronteiras nacionais e conquistou mais de 10 mil cadastros no Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). Graças ao movimento #tamojuntomichel# o militar encontrou um doador compatível, realizou o transplante há sete meses e hoje Michel vive feliz da VIDA, sem no entanto, nunca ter perdido a sua Fé. Ele é um exemplo para todos nós.
De casa, Michel nos enviou uma bela e verdadeira mensagem que é um exemplo vivo para o Dia do Doador de Sangue:
“Obrigado por salvar minha vida!” Essas serão minhas primeiras palavras ao encontrar a pessoa que fez a doação de medula óssea que me salvou. Talvez superando um grande medo ou preconceito de outras pessoas, o(a) doador(a) aceitou o pedido e num gesto de solidariedade e Amor ao próximo se propôs a doar. Graças a essa atitude estou vivo hoje! Você também pode salvar uma vida se cadastrando como doador de medula óssea, doando sangue ou plaquetas. Pessoas com doenças congênitas, pacientes que vão realizar cirurgias, vítimas de acidentes, pessoas em tratamento de câncer necessitam de transfusões de sangue e plaquetas. Vidas dependem da sua colaboração!”(Michel Maruyama, salvo da Leucemia por meio de uma doação voluntária).
Depoimento de Michel Maruyama – salvo por uma doação. DOE VIDA, EM VIDA!
Infelizmente, a falta de informação das pessoas ainda é enorme e avassaladora, chegando até a prejudicar a doação por medo, por falta de interesse em achar que acidentes só acontecem com os outros. Mas, a demanda ainda é muito grande e além do voluntariado, precisamos de políticas públicas para o problema. Quando você doa sangue e também se cadastra no Redome, em qualquer Hemocentro do Brasil, você está ajudando a muitas pessoas.
A Fundação Hemocentro informa:
Onde doar sangue?
A doação pode ser realizada na Fundação Hemocentro de sua cidade ou em coletas realizadas em instituições parceiras do Hemocentro.
Condições básicas para doação – Requisitos
– Gozar de boa saúde (avaliação médica no Hemocentro);
– Não estar em uso de medicamentos;
– Ter entre 16 a 69 anos de idade (16 e 17 anos, mediante consentimento formal do responsável legal). (Preencher formulário no Hemocentro)
– Pesar acima de 50 quilos (descontar o vestuário);
– Apresentar documento oficial com foto, em bom estado de conservação e dentro do prazo de validade. Os documentos aceitos são: carteira de identidade, carteira de trabalho, certificado de reservista, carteira nacional de habilitação, passaporte, carteira profissional emitida por classe ou carteira do doador da FHB. Não serão aceitos crachás funcionais e carteiras estudantis;
– Ter dormido pelo menos 06 horas, com qualidade, na noite anterior à doação,
– Não praticar exercícios físicos nas 12 horas anteriores à doação;
– Não ingerir bebida alcoólica nas 12 horas anteriores à doação;
– Não ter se submetido à endoscopia há 6 meses;
– Não ter feito tatuagem, piercing ou maquiagem definitiva há 12 meses;
– Evitar fumar 02 horas antes da doação.
O candidato à doação deve ser sincero ao responder as perguntas que lhes são feitas, não omitindo informações importantes, pois disso depende a segurança do doador e do receptor.
Não podem doar sangue:
– Portadores de doenças infecto-contagiosas, tais como: Sífilis, AIDS, Chagas, Malária, Hepatite B ou C);
– Parceiros sexuais de pessoas infectadas pelo HIV (AIDS);
– Pessoas com múltiplos (as) parceiros (as) sexuais; pessoas que mantiveram relação sexual sem o uso de preservativo nos últimos 12 meses;
– Usuários de Drogas Injetáveis (UDI);
– Mulheres grávidas, amamentado (nos primeiros 12 meses) ou que tiveram aborto nos últimos 03 meses;
– Pessoas que tiveram em região endêmica para malária nos últimos 12 meses anteriores à doação. Demais situações relacionadas à questão, serão avaliadas na Triagem Clínica.
Lembre-se: Ao chegar ao Hemocentro você é um candidato à doação e passará por uma avaliação clínica, que determinará se está apto ou não para doar.
TENHA O PRIVILÉGIO DE SALVAR UMA VIDA! DOE SANGUE E MEDULA ÓSSEA!
FONTE: Fundação Hemocentro de Brasília
Fonte: Irmãs Paulinas