O CFO recebeu a ABOR, no dia 22 de janeiro, para uma conversa sobre aspectos relativos à Ortodontia.
Durante o encontro, além da manutenção do rigor no credenciamento dos cursos de Ortodontia, Ronaldo da Veiga Jardim e Jairo Curado de Freitas, respectivamente presidente e secretário da Associação Brasileira de Ortodontia e Ortopedia Facial (ABOR), levaram uma solicitação mais específica: a revisão da carga horária mínima desta especialização, que passaria das atuais mil horas – em até 36 meses – para 2 mil horas com um mínimo estipulado em 30 meses.
De acordo com o presidente do CFO, Ailton Diogo Morilhas Rodrigues, a proposta será enviada para a Comissão de Ensino, que “fará um estudo detalhado a ser levado, posteriormente, para discussão em reunião plenária”.
Acompanhado do vice-presidente Emanuel Dias de Oliveira e Silva, que é membro da Comissão de Ensino do CFO, Rodrigues aproveitou para convidar a ABOR a participar da Câmara Técnica de Ortodontia, que será criada em breve. O presidente do CFO salientou, ainda, que as especialidades serão um dos destaques do 1º Congresso de Conselhos de Odontologia, evento que será promovido futuramente pela Autarquia.
A ABOR fez mais duas solicitações, que também serão analisadas: a exigência de título de mestrado ou doutorado para coordenadores de cursos desta especialidade; e que a fiscalização sobre os cursos garanta a presença, somente, de cirurgiões-dentistas com registro nos CROs.
Artigo 164 da Consolidação
A Consolidação das Normas para Procedimentos nos Conselhos de Odontologia (última atualização: 25 de junho de 2009) é o texto que normatiza a carga horária dos cursos de especialização. Mais exatamente, o artigo 164.
Participaram também do encontro, pelo CFO, o secretário-geral José Mário Morais Matheus e o tesoureiro Leonardo Marconi Cavalcanti de Oliveira.