Natal é sede da plenária do Nordeste

Temas relevantes foram debatidos por todos

Aberturas de novos cursos de Odontologia, Fórum Nacional de Fiscalização dos CROs, adequação do portal de Transparência do sistema CFO/CROs, definições para interdições éticas, eleições online, revisão do Código de Ética Odontológica, bem como o cumprimento da Resolução CFO-63/2005 e plano de recuperação e crédito dos regionais, entre outros temas, formaram a pauta da reunião plenária da diretoria do Conselho Federal de Odontologia (CFO) com os presidentes dos Conselhos Regionais de Odontologia do Nordeste e os conselheiros Federais da região. O encontro aconteceu, no último dia 28, na cidade de Natal (RN).

Banner Plenaria Nordeste 385x119px 02A reunião foi muito produtiva, pois a diretoria recepcionou a pauta produzida pelos regionais que, efetivamente, atendesse aos anseios dos CROs, procurando soluções para os problemas apresentados”, afirmou o presidente do CFO, Ailton Morilhas.

Estiveram presentes: do CFO – o presidente, Ailton Morilhas Rodrigues; o vice-presidente, Ermensson Jorge; o secretário-Geral, Eimar Lopes; o tesoureiro, Juliano Vale, além do superintendente, Márcio Coimbra, e do procurador Jurídico, Luiz Maron; os presidentes dos Conselhos Regionais de Odontologia do Nordeste e os conselheiros Federais da região – Ataíde Aires, Paulo Sérgio Silva, Harildo Deda, Francisco Simões, Roberta Farias e Rogério Zimmermann.

Além da pauta comum a todos os CROs, a diretoria do CFO esteve reunida no CRO-RN, para tratar de assuntos internos do CFO. Também se reuniram os presidentes dos CROs do Nordeste, com a presença de Gláucio de Morais e Silva, do CRO-RN; Alfredo Gaspar, do CRO-PE; Abraão Oliveira, do CRO-PB; João Alfredo Guimarães, do CRO-AL; Anderson Siqueira, do CRO-SE; Eliardo Silveira Santos, do CRO-CE; Marcondes Martins da Silva Junior, do CRO-PI; e José Marcos, do CRO-MA.

Banner Plenaria Nordeste 385x119px 01Compareceram, ainda, os cirurgiões-dentistas potiguares Gerdo Bezerra de Farias, representante do CFO no Conselho Nacional de Saúde (CNS), e Doriélio Barreto da Costa, da comissão de Legislação do CFO, que também participaram da plenária. O presidente do CRO-RN, Gláucio de Morais e Silva, e o conselheiro Federal e secretário Geral CFO, Eimar Lopes, foram os anfitriões desta plenária.

Para o presidente do CRO-RN foi uma honra receber a diretoria do CFO, os conselheiros federais e os presidentes dos conselhos regionais dos estados da região Nordeste para uma reunião democrática, com a pauta sendo propostas pelos seus colegas, “Acredito que a atual gestão do CFO possa fazer uma administração diferente, ouvindo os anseios dos presidentes dos CROs, que estão diretamente ligados com os cirurgiões-dentistas e com a população”, disse Gláucio de Morais.

Secretário-Geral do CFO, o potiguar Eimar Lopes considerou o evento de Natal, com os presidentes dos conselhos regionais do Nordeste e com os sete conselheiros federais da região, “muito proveitoso” para o sistema com um todo. Lopes destacou dois temas muito importantes da pauta como a abertura indiscriminada de cursos de odontologia pelo Brasil, principalmente no Nordeste, bem como a precarização dos serviços no Sistema Único de Saúde.

Eimar Lopes também destacou a discussão da Interdição Ética que alguns conselhos regionais de Odontologia fazem em unidades públicas de saúde, que resultam em melhorias de condições de trabalho para os profissionais e também de atendimento para a população. Segundo ele, no Fórum Nacional de Fiscalização, a ser realizado nos dias 4 e 5 de agosto em São Paulo, o tema da Interdição Ética entrará novamente em pauta com a presença de todos os conselhos regionais, devendo o CFO depois elaborar uma normatização para padronizar a atuação dos CROs nas unidades de saúde pública.

O representante do CFO no Conselho Nacional de Saúde, Gerdo Bezerra de Farias, ao falar de sua atuação em Brasília e participar das discussões sobre a proliferação de cursos de Odontologia em vários Estados do Nordeste, sugeriu levar o debate para a CIRH (Comissão Intersetorial de Recursos Humanos) do CNS, que tem negado a abertura de cursos.

“O CFO não pode ir além do que a lei lhe permite quanto à abertura de novos cursos, que compete ao MEC autorizar, mas devemos nos posicionar cobrando sobre os critérios que são usados para permitir que uma instituição venha e ofereça mais vagas”, afirmou Dr. Eimar Lopes.

Comunicação do CFO – Fonte: CRO-RN