“Transtorno hipercinético em pacientes com necessidades especiais e sua interferência na qualidade de saúde bucal”. Este é o nome do trabalho desenvolvido pela docente do curso de Odontologia da Unoeste, Cristhiane Olívia Ferreira do Amaral e pelas alunas Maria Beatriz Lima Modesto Pereira e Renata Maria do Amaral, que obteve primeiro lugar na categoria apresentação oral, no 1º Congresso Internacional sobre Saúde da Pessoa com Deficiência, realizado recentemente em Brasília (DF).
De acordo com a professora, trabalhar com pacientes com necessidades especiais traz para a odontologia desafios. Ela observa que insegurança e dificuldade se confrontam com a necessidade de cuidado e prevenção das doenças bucais deste público. “O transtorno hipercinético (THs) é um dos transtornos mentais mais comuns na infância e adolescência, sendo caracterizado por desatenção, atividade motora excessiva e impulsividade”.
Segundo Christiane esta situação também é denominada por Transtorno de Déficit da Atenção com Hiperatividade (TDAH). “Na Classificação Internacional de Doenças da Organização Mundial de Saúde (OMS) mais recente (CID-10), é denominado como Transtorno Hipercinético (THs), sob o código F90, que pode ser apresentado em crianças com necessidades especiais ou em crianças normoreativas. Desta forma, este trabalho justifica-se pela necessidade de propiciar mais conhecimentos a outros profissionais da área para que possam melhor atender as necessidades desses pacientes”.
Ela descreve que durante o evento de premiação, foram realizados respectivamente o 11º Congresso da Associação Brasileira de Odontologia para Pacientes Especiais (Abope) e a 25ª Jornada Odontológica para Pacientes Especiais (Jope). “Todas estas iniciativas contaram com a presença de diversos profissionais da área da saúde como médicos, dentistas, nutricionistas, farmacêuticos, fisioterapeutas, terapeutas ocupacionais, psicólogos, educadores físicos e enfermeiros”.
Christiane destaca que a conquista do primeiro lugar, na categoria apresentação oral, foi uma realização profissional ímpar, pois na ocasião, havia pesquisadores de vários países da América Latina. “Este reconhecimento é muito gratificante, pois sempre me dediquei para estudar pacientes com necessidades especiais. Além disso, verifiquei que as ações desenvolvidas na graduação nesta área estão no caminho certo. É a segunda vez que sou premiada com uma pesquisa desta natureza, onde tenho a oportunidade de levar para muitos lugares, o nome da Unoeste”.
Fonte: Notícia disponibilizada pela Assessoria de Imprensa da Unoeste – www.unoeste.br/site/noticias/2013/12/estudo-de-odontologia-e-reconhecido-internacionalmente.htm