A cobertura da população brasileira por equipes de saúde bucal é cinco vezes maior desde 2002, passando de 7% para os atuais 37% e a capacidade de oferecer procedimentos especializados de aumentou quatro vezes no mesmo período: de seis milhões atendimentos por ano há 10 anos para 25 milhões hoje. De acordo com o Ministério da Saúde , esses resultados se devem ao programa Brasil Sorridente, que ampliou os recursos anuais para a área em 13 vezes: dos R$ 58 milhões em 2002 para R$ 782,3 milhões em 2011.
Criados em 2004, os Centros de Especialidades Odontológicas (CEOs) oferecem serviços especializados, como tratamento endodôntico (canal), atendimento a pacientes com necessidades especiais, cirurgia oral menor, periodontia (tratamento de gengiva), diagnóstico bucal (com ênfase ao diagnóstico de câncer bucal), implantodontia, ortodontia, entre outros. De acordo com o Ministério, a rede de 878 CEOs em 735 municípios ajudou a fazer com que 165,5 milhões de brasileiros tenham acesso a atendimento odontológico. Há dez anos, eram 147,9 milhões.
Hoje existem 21.394 Equipes de Saúde Bucal (ESB) no Brasil, que acompanham a população desde a prevenção até o tratamento clínico em 4.879 municípios (88% do total do País). Essa quantidade de ESB é 389% maior do que em 2002, quando havia 2.302 municípios cobertos.
Próteses – Além dos 708 Laboratórios Regionais de Próteses Dentárias (LRPD) espalhados pelo Brasil, com capacidade anual de produção de 500 mil próteses, em maio de 2011 o pagamento do Sistema Único de Saúde passou de R$ 60 para R$100 por prótese. Os laboratórios recebem custeio mensal para a produção de próteses dentárias totais e parciais removíveis, com estrutura metálica. O Ministério também faz a doação de todos os equipamentos necessários para os municípios que implantam os laboratórios. O objetivo é zerar a necessidade de próteses totais (dentaduras) da população em quatro anos.
Recursos – A saúde bucal recebeu R$ 4,6 bilhões em 9 anos (acumulado 2002-2011). O programa Brasil Sorridente, que faz parte do Brasil Sem Miséria , permitiu que diversos brasileiros tivessem pela primeira vez uma consulta odontológica e ajudou a diminuir a incidência de doenças bucais.
A constatação é feita pela pesquisa realizada em 2010 que mostra que 1,6 milhão de dentes deixaram de ser afetados pela cárie em crianças de 12 anos e 1,4 milhão de crianças não possuem nenhum dente cariado – um aumento de 30% em relação a 2003. Além disso, o número de crianças livres de cárie aos 12 anos cresceu de 31% para 44%. O programa distribuiu 72,6 milhões de kits de prevenção (com pasta e escova).
Fonte: Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República