A partir de 2000 as mulheres passaram a ser maioria na Odontologia, um fenômeno que se repete em outras áreas e tem como referência o aumento da escolaridade das brasileiras.
Segundo a presidente da Associação Brasileira de Ensino Odontológico (Abeno) e professora do curso de Odontologia da Universidade Estadual de Londrina (UEL), Maria Celeste Morita, o cenário é resultado do movimento de inserção feminina no mercado de trabalho.
Elas conquistam seu lugar ao sol
A professora é uma das três autoras do livro Perfil Atual e Tendências do Cirurgião-Dentista Brasileiro, lançado em fevereiro do ano passado.
Segundo ela, a mulher deixou de ser uma figura de apoio para participar ativamente da geração de renda da família, inclusive, tornando-se em muitos casos a principal provedora.
“As mulheres estudam mais tempo, mas isso não significa que os homens não gostem de estudar. Eles saem mais cedo para o mercado de trabalho e essa realidade interfere neste resultado”, diz.
Fonte: O diario.com – 16/10/2011