Saúde Bucal planeja medidas de acessibilidade a pessoas com deficiência

Durante esta semana o Programa Municipal de Saúde Bucal da Secretaria de Saúde de Aracaju está participando das Oficinas Regionais da Rede de Cuidados a Pessoas com Deficiência, promovidas pela Fundação Estadual de Saúde (Funesa), e pelo Programa Saúde Sem Limite do Ministério da Saúde (MS). As atividades reúnem gestores de diferentes setores e visam elaborar planos municipais que atendam a Rede de Cuidado da Pessoa com Deficiência, vinculada ao programa do MS.

Juntamente com a referência técnica do Programa de Acesso à Pessoa com Deficiência, Camille Aragão, o coordenador do Programa Municipal de Saúde Bucal, José Guimarães Neto, e o gerente do Centro de Especialidades Odontológicas (CEO), Paulo Nand, elaboraram medidas para melhorar o atendimento de pessoas com deficiência, seus familiares e acompanhantes.

“Queremos universalizar a acessibilidade à pessoa com deficiência, seja cadeirante, deficiente visual ou auditivo. Todos têm direito a uma boa saúde bucal, não importando se têm ou não alguma deficiência. Estamos buscando diminuir barreiras para um bom atendimento”, afirma José Guimarães Neto.

As atividades das oficinas têm ocorrido na Sede da Funesa, localizada na avenida Mamede Paes Mendonça, nº 629, Centro, e no Centro de Educação Permanente em Saúde (CEPS), da Secretaria de Saúde de Aracaju, situado na Rua Luiz Carlos Prestes, nº 99, bairro Ponto Novo.

Medidas
As principais medidas determinadas pela Saúde Bucal de Aracaju são adequar o consultório odontológico do Hospital Zona Norte Dr. Nestor Piva e todo o CEO. Para isso, serão instaladas rampas e as portas serão ampliadas para facilitar no acesso de cadeirantes. Também serão instaladas sinalizações em Braile para deficientes visuais.

O programa também espera, no mês de Setembro, realizar um curso de capacitação com todos os cirurgiões dentistas e todos os auxiliares de saúde bucal (ASB) da rede municipal para que estejam aptos a atender portadores de qualquer deficiência. Eles terão também aulas da Linguagem Brasileira de Sinais (Libras) para se comunicar com deficientes auditivos.

Fonte: http://www.universopolitico.com/19513/#.UcnOQDs9809