Em audiência com a titular da Secretaria de Educação Superior (Sesu), Maria Paula Dallari Bucci, CFO cobra promessa de regulamentação.
A diretoria do Conselho Federal de Odontologia (CFO) esteve no fim do mês de maio em Brasília para cobrar a promessa do Ministério da Educação (MEC), que desde o início do ano garantiu que os cursos de pós-graduação das 202 entidades odontológicas protocoladas no Conselho vão integrar lista de credenciados pelo ministério.
Os conselheiros foram recebidos pela Secretária de Educação Superior (Sesu), Maria Paula Dallari Bucci, que ouviu os argumentos do CFO e se prontificou a dar uma resposta o mais breve possível. A Sesu é a unidade do Ministério da Educação responsável por planejar, orientar, coordenar e supervisionar o processo de formulação e implementação da Política Nacional de Educação Superior.
Conforme noticiado anteriormente pelo Jornal do CFO, desde janeiro o MEC já havia garantido que os cursos de pós-graduação das 202 entidades odontológicas protocoladas no Conselho irão integrar lista de credenciados pelo ministério. A promessa foi feita pelo diretor de Regulação e Supervisão da Educação Superior, ligado à Sesu, Paulo Roberto Wollinger, ao presidente do CFO, Miguel Nobre.
Lista virá em portaria
A lista será publicada em portaria e terá prazo determinado de vigência. Decorrido esse prazo, as entidades interessadas poderão renovar o credenciamento no ministério. Miguel Nobre disse que a regularização atende uma reivindicação antiga das entidades de classe. Caberá a uma comissão de integrantes do ministério e do CFO fiscalizar a qualidade desses cursos. Ainda este ano, o MEC vai ministrar cursos de capacitação para integrantes do CFO. O Conselho também será consultado para análises pedagógicas e criação de novos cursos.
O MEC apresentará em breve à sociedade um novo marco regulatório da pós-graduação no país. Na época, Wollinger anunciou, ainda, um cadastro único de cursos de pós-graduação em Odontologia em todo o país, que deverá ser divulgado em junho. O diretor da Sesu destacou que será fundamental a participação do CFO na fiscalização para manter a qualidade dos cursos ofertados. Participaram da reunião, além de Miguel Nobre, o procurador jurídico do Conselho, José Alberto Cabral; o superintendente-executivo, Márcio Coimbra, e o vice-presidente da ABO Nacional, Luiz Craveiro.
Fonte: Jornal do CFO
Rio de Janeiro – RJ