Participação do CFO nos debates no 2º Congresso Mundial de Estética Orofacial, no 34º CIOSP, foi fundamental
O secretário-geral do Conselho Federal de Odontologia, Dr.Eimar Lopes, participou dos debates do seminário no 2º Congresso Mundial de Estética Orofacial, no 34º CIOSP. Ele ressaltou que o CFO publicou, em 2014, as resoluções 145 e 146, que tratam do uso do ácido hialurônico e da toxina botulínica. Segundo Dr. Eimar Lopes, em relação ao uso da Toxina Botulínica, do Ácido Hialurônico e dos preenchedores faciais é importante destacar, em primeiro lugar que existe uma legislação, e ela não está ultrapassada, de forma alguma, mas precisa ser complementada.
De acordo com o secretário, O CFO, para cumprir sua missão, dentro de sua atribuição e competência deve deliberar o que pode ou não pode ser feito, em relação à aplicação das toxinas botulínicas e dos preenchedores faciais, no âmbito da Odontologia. “O CFO vai defender a legalidade diante da legislação que está vigente para o exercício da Odontologia, de acordo com a Lei nº 5081, que regulamenta o exercício da Odontologia e vai estabelecer critérios do que o cirurgião-dentista pode ou não pode fazer dentro desse âmbito”, afirmou Dr. Eimar.
O seminário foi aberto pelo Cirurgião-Dentista Luciano Artioli Moreira, Presidente do 2º Congresso Mundial de Estética Orofacial. Ele destacou que o profissional deve se capacitar para a realização dos procedimentos envolvendo a toxina botulínica, de forma que possa oferecer ao paciente o tratamento mais adequado. Durante o evento, foram realizadas palestras dentro dos mais diversos temas, incluindo o uso da toxina botulínica, preenchimento facial, ácido hialurônico, lazer e hormônio, sempre no âmbito dos tratamentos odontológicos.
O presidente do CROSP, Claudio Miyake, também ministrou palestra no evento e falou sobre a iniciativa do Conselho de desenvolvimento da minuta enviada ao CFO. Ele relatou que o CROSP criou a Comissão de Novos Materiais e Tecnologias especialmente em razão do aumento das demandas envolvendo casos de preenchimento facial e uso da toxina botulínica. Após amplos estudos, o grupo de especialistas chegou à conclusão de que a questão deve ser discutida em três aspectos principais: (1) a competência do cirurgião-dentista e suas áreas de atuação, (2) cursos e qualificação dos formadores, (3) conteúdo programático e carga horária.
“O cirurgião-dentista é, em minha opinião, o profissional mais capacitado para a realização de tratamentos com a toxina botulínica. Precisamos nos tornar uma referência na área, por isso é tão necessária a regulamentação. A Comissão elaborou o documento que foi encaminhado ao Conselho Federal. Esperamos que seja avaliado neste ano de 2016 e que possa ser aprovado ou que surjam novas sugestões”, afirmou Miyake.
Comunicação do CFO – Fonte: CROSP